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terça-feira

O Homem de Aço de John Byrne


Admito sem medo: sou um grande fã de John Byrne!
Se encontro um gibi com o nome do barbudo na capa, não penso duas vezes em ler. Não sei a razão exata, mas acho seus desenhos dinâmicos e seus argumentos acima da média. Muita gente torce o nariz para sua fase nos Novos Deuses, na Patrulha do Destino e no Demônio. Mas não podemos esquecer que foi ele, junto com Chris Claremont, que nos presenteou com as melhores histórias dos X-Men já produzidas (salvando a série - até então um fracasso - tornando-a um sucesso de vendas e crítica), além de grande êxito também em Quarteto Fantástico, Tropa Alfa, Vingadores da Costa Oeste, Hulk, Punho de Ferro, Mulher-Hulk, Namor, e claro, Super-Homem.
Resolvi escrever essa "confissão" após ter lido a matéria que reproduzo aqui extraída do site HQmaniacs que fez lembrar em como aquela fase do Super-Homem foi legal, me trazendo uma grande saudade destas histórias. Leiam e divirtam-se:

Por André Jorge

Ao final da maxi-série Crise nas Infinitas Terras, todo o Universo DC, agora “condensado” em uma só Terra (antes haviam várias delas), foi totalmente reformulado, alterando origens e as recontando para uma nova geração de leitores. Na maioria dos casos, tais reformulações ficaram a cargo de grandes nomes dos quadrinhos e o Superman, principal ícone da editora, tirou a sorte grande, pois o encarregado da difícil tarefa foi o escritor e desenhista John Byrne, na época um dos mais prolíferos contadores de histórias, que até então tinha passado a maior parte de sua carreira na concorrente Marvel Comics. Publicada originalmente em seis partes no ano de 1986, a série The Man of Steel recontou a nova origem de Superman. Já na primeira edição fomos apresentados a um planeta Krypton frio e científico, bem diferente do que era conhecido pelos leitores até então, com uma sociedade fechada e isolada. Com o titulo “Sob os raios da aurora verde”, conhecemos os pais biológicos de Kal-El e o dilema de enviar seu filho (ainda um embrião) para a Terra. Após uma rápida explicação, Jor-El diz a Lara que o filho deles teria poderes superiores aos nativos da Terra, que seu corpo seria uma bateria viva de energia solar. Momentos antes da destruição de Krypton, o foguete é lançado junto com a matriz gestacional, e o planeta é dizimado por uma explosão de seu núcleo. Anos depois, em Smallville (na época da publicação no Brasil chamada de Pequenópolis), vemos um jovem Clark Kent em meio a um jogo de futebol americano como o craque do time, para desgosto de seu pai, Jonathan Kent. O senhor Kent chama seu filho para coversar ao término do jogo e, enquanto voltam para casa, ele revela para Clark um segredo que estava enterrado (literalmente) há dezoito anos. O foguete que trouxe Clark é desenterrado e ele descobre que não é filho natural dos Kents. Na cronologia pré-Crise, Clark sempre soube que era adotado desde os tempos de Superboy. Vemos um pouco da infância do Superman como filho dos Kents, crescendo como uma criança normal sem superpoderes e tendo seu primeiro encontro com Lana Lang na escola infantil. Com o passar do tempo, seus pais notaram que seu filho não era uma criança normal. À medida que os anos iam passando, o pequeno Clark desenvolvia seus poderes aos poucos - logo, na nova cronologia da DC, nunca houve um Superboy - e, finalmente, ao fim de sua adolescência surge o maior de seus dons: a capacidade de voar. Sabendo de sua origem, Clark resolve compartilhar seus dons com o mundo e vai embora de Smallville no dia seguinte. Em seguida, agora em Metrópolis, presenciamos o primeiro encontro de Lois e Clark que se deu na ocasião do aniversário da cidade: uma nave espacial da Nasa estava sobrevoando a cidade, e Lois estava dentro da espaçonave para cobrir o evento. Então, um avião comum atravessou o espaço aéreo e colidiu com a nave. Clark, que estava assistindo no meio da multidão, saltou em direção à nave e guiou-a até o chão. Ele estava usando roupas comuns, pois até então não utilizava seus poderes em público, e recebeu de Lois o nome Superman em uma matéria especial do Planeta Diário. Após salvar Lois e a nave, Clark é assediado pela população e pela imprensa. Não acostumado com aquilo tudo, o jovem herói fica assustado e foge. Volta para Smallville, e conversa com seus pais sobre o ocorrido. É criado então o uniforme. Martha fez o traje, enquanto Jonathan inventa o visual nerd do novo Clark Kent. Pronto. Nascia assim o mito do Superman. Fixando Metrópolis como base de operações, o herói começou a combater o crime e a injustiça, enquanto uma determinada repórter chamada Lois Lane tenta obter uma matéria com o seu salvador. Mas, para azar de Lois, quem consegue a primeira entrevista com Superman é o próprio Clark Kent, que com essa reportagem começa a trabalhar no jornal Planeta Diário. O primeiro encontro com Batman aconteceu quando Superman tentou prendê-lo e entregá-lo para as autoridades de Gotham, mas o morcego já tinha um plano preventivo contra o Azulão. Após uma conversa, eles unem suas forças para enfrentar uma inimiga em comum. Com o fim da aventura, os dois estabelecem um respeito mútuo, diferente da amizade que os tinham no período pré-Crise. Então, eis que surge na vida do Superman o seu maior inimigo: Lex Luthor, o maior empresário e o homem mais poderoso de Metrópolis até o aparecimento do Superman. Luthor queria contratar os serviços do Homem de Aço, colocando-o em sua folha de pagamento. Durante um jantar no barco de Luthor, onde estava reunida toda a nata da sociedade de Metrópolis, um grupo de terroristas seqüestra o barco. Superman surge e captura os terroristas com uma pequena ajuda de Lois Lane. Luthor entrega um cheque para pagar pelo serviço do Homem de Aço, que o recusa. O empresário diz que sua equipe de segurança poderia ter agido contra os bandidos, mas, preferiu deixar que Superman aparecesse e capturasse os malfeitores. O então prefeito de Metrópolis, revoltado com a situação, ordenou Superman como agente especial e mandou prender Luthor. Após duas horas na cadeia, Luthor foi libertado por seus advogados e jurou se vingar do Homem de Aço. Na cronologia pré-Crise, Luthor era um vilão e cientista renegado. Tinha ódio do Superman, acusando o herói por tê-lo deixado careca em um acidente nos tempos que ambos eram jovens e Clark ainda era Superboy. Nesta nova versão, é criada acidentalmente em uns dos laboratórios de Luthor, a primeira versão pós-Crise de um dos maiores inimigos do Homem de Aço: Bizarro. Na pré-Crise, ele era um habitante de um planeta quadrado, o Mundo Bizarro, onde todos os seres vivos eram bizarros, criados pelo próprio Bizarro Número 1. Após uma luta nos ceús de Metropólis, Bizarro é destruído. Na última parte da série, Clark descobre sua origem alienígena, quando passava alguns dias na fazenda dos Kents. Seu pai biológico começou a aparecer em forma de holograma. O conhecimento de sua origem é implantado na cabeça de Kal-El e, ele compreende todo o seu legado. Lana Lang, a namorada de Clark na adolescência, que tomou um fora na noite em que o jovem soube que era adotado (no período pré-Crise, Clark era apaixonado por Lana, mas ela sempre lhe dava um fora) e foi a primeira pessoa a saber sobre os poderes do Homem de Aço, ressurge em sua vida. Após conversar com Lana, Clark volta para a fazenda dos Kents, onde resolve parar no local onde sua nave havia sido enterrada, e descobre que ela foi roubada, o que lhe daria trabalho futuramente. Foi assim que em 1986, John Byrne recriou a mitologia do Superman para uma nova DC e, logo depois criou uma nova série mensal (Superman) que durou até 2006, com 226 números publicados. Alguns elementos desta reformulação tornaram a ser alterados com o passar dos anos, principalmente na mini-série O Legado das Estrelas, que recontou mais uma vez a origem do herói. Mas a grande maioria dos leitores adotaram a versão de John Byrne como a oficial, considerada por muitos, a melhor reformulação do herói produzida até hoje.

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